Legislativo aprova em primeira votação denominação de rua do Residencial Alto do Taquaral como "Vergílio Delsin"

Publicado por: Brunara Ascencio - Jornalismo Câmara Municipal

Publicado em: 19 de abril de 2018

O Plenário do Legislativo aprovou, na sessão ordinária realizada na última segunda-feira (16), o Projeto de Lei nº 5.249/18, do vereador Douglas Alex Pedro (Locutor Douglas Alex), que denomina "Vergílio Delsin" a Rua 12 do Residencial Alto do Taquaral.

O vereador contou parte da história de vida de seu homenageado, natural de Treviso, na Itália; filho de Matheus Delsin e Thereza Bataglia Delsin. "Aos quatro anos de idade veio com seus pais e o irmão João Antonio Delsin morar na cidade de Itápolis/SP, onde trabalhou na lavoura de café por regime de empreitada com seu pai e seus irmãos brasileiros Isabel, João, Santina e Angelina", observou.

Conforme o edil, seu homenageado casou-se com Vergínia Perusso Delsin e desta união nasceram os filhos: Maria Delsin, Francisco Delsin, Guerino Delsin, Elisa Delsin, Josefina Delsin, Amélia Delsin, Antonio Delsin, Adelino Delsin e Bento Matheus Delsin. 

Douglas ressaltou que, em 1917, Vergílio mudou para um sítio adquirido no bairro Taquaral, em Novo Horizonte, acompanhado dos avos e pais, da esposa e da primeira filha, Maria. "Foi uma das primeiras famílias a residir no local, onde nasceram os outros filhos, inclusive, pertencendo até hoje a sede da propriedade ao filho Bento Matheus Delsin", afirmou.

O homenageado, segundo o vereador, dedicou-se à cultura do café e ao plantio do capim jaraguá, sendo o único que vendia esta semente para toda a região, enquanto a esposa cuidava dos afazeres da casa e da criação dos filhos, além de ser parteira conceituada, tendo feito todos os partos sem custo algum.

"Católico, sempre muito generoso e prestativo, trazia os moradores gratuitamente para a acidade com seu veículo. Como voluntário, ajudou a construir a primeira Igreja Matriz São José e foi o fundador da Igreja São Valentin, no bairro Taquaral. Já viúvo, passou a morar na cidade com o filho Bento, vindo a falecer dois anos após, no dia 5 de agosto de 1975", finalizou.

 

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Tramitação

- A Procuradoria Jurídica da Câmara opinou pela legalidade do Projeto de Lei, sendo que o quórum para a respectiva aprovação é de 2/3, ou seja, nove votos.

- A Comissão de Justiça apresentou parecer favorável sobre a proposta;

- A matéria foi aprovada em primeira votação por unanimidade e segue para segunda votação na próxima sessão;

- Para acessar a íntegra do Projeto de Lei e conferir sua tramitação, clique aqui.



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