Câmara rejeita proposta que autoriza a Prefeitura financiar R$ 1 milhão para aquisição de área e implantação de infraestrutura para uma praia municipal
Publicado por: Brunara Ascencio - Jornalismo CMNH
Publicado em: 03 de dezembro de 2019
O Plenário do Legislativo rejeitou, com oito votos contra e cinco a favor, na sessão ordinária realizada na segunda-feira (2), o Projeto de Lei nº 5.689/19, do Executivo Municipal, que autoriza a Prefeitura contratar operação de crédito com a Caixa Econômica Federal - CEF, no valor de R$ 1 milhão, destinado à aquisição de área e implantação de infraestrutura básica para uma praia municipal.
O prefeito Toshio Toyota explicou que a praia municipal se trata de um grande investimento buscando o desenvolvimento do Turismo, tendo em vista que o Município foi elevado à categoria de Município de Interesse Turístico - MIT. "O intuito é a construção da praia municipal às margens do Rio Tietê, onde já se encontram instalados 13 condomínios náuticos. Referida praia trará para o Município um número grande de turistas, gerando novos empregos e aumentando a renda dos moradores", ressaltou
Finisa
Conforme Toyota, a operação de crédito em questão trata-se do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento – Finisa. "É um empréstimo que utiliza o Sistema SAC (Amortização constante), onde o Município começa a efetuar os pagamentos a partir do momento que são solicitados os desembolsos dos recursos para pagamento aos fornecedores. Durante a carência, que são dois anos, o Município pagará somente os juros referente aos valores desembolsados que serão cobrados", explicou.
Toyota elencou vantagens desse tipo de linha de crédito que, segundo ele, são a agilidade em acessar o empréstimo, pois é possível em menos de dois meses evoluir da apresentação da proposta à assinatura do contrato; a disponibilidade do recurso a partir da solicitação do Município, tornando-se garantido os recursos para a realização dos investimentos, e consequentemente, promovendo maior disputa entre empresas prestadoras de serviço e fornecedores, gerando economicidade ao município; prazo total para pagamento de dez anos; entre outros.
Votação
Para ser aprovado, o Projeto de Lei precisava de 2/3, ou seja, nove votos favoráveis. Ao ser colocado em votação, a proposta foi rejeitada com oito votos contra e cinco a favor:
- Votos contra: Amilcar Raphe, Jair Gordo, Pastor Celso Júnior, Locutor Douglas Alex, Ideval do Sinserp, Beto de Souza, Nelsinho Luiz e Sônia Canato.
- Votos a favor: Cleber Gaúcho, Ivone Ruiz, Leandro Lança, Roberto Melchiori e Tiago Marins Cabeleireiro.
Veja a discussão e votação do Projeto de Lei, clique aqui.
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Tramitação
- Para acessar a íntegra do Projeto de Lei e detalhes da tramitação, entre outros, clique aqui.
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